Nóbrega faz do frevo um gênero múltiplo
Multiinstrumentista interpreta diversidade de estilos reunidos sob o gênero e faz sua tradução para o violino.
RENATO L
DA EQUIPE DO DIARIO
O título do novo disco de Antônio Nóbrega entrega de imediato o seu conteúdo: Nove de frevereiro - volume II é o segundo CD do projeto idealizado pelo cantor, compositor, dançarino e instrumentista para homenagear o centenário do frevo, a ser comemorado ano que vem. É que, segundo os pesquisadores, o termo apareceu pela primeira vez na imprensa em 9 de fevereiro de 1907, em um artigo do Jornal Pequeno de Recife.
Nóbrega gravou o novo disco (selo Brincante) entre junho e julho em estúdios espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. A empreitada demandou um criterioso trabalho de pesquisa e - detalhe curioso - uma viagem à Bulgária para uma série de aulas com a violinista Eugênia Popova. Foi a solução encontrada por ele para reforçar sua técnica e, assim, driblar as dificuldades de traduzir os frevos para um instrumento (o violino) pouco usual nesse gênero.
Nove de frevereiro explora todo o leque de estilos reunidos sob o rótulo frevo. As composições instrumentais revezam-se com faixas onde Nóbregausa seus dotes vocais. Ele também reserva espaço tanto para o resgate de clássicos quase esquecidos como para as inéditas de sua autoria. Um respeitável time de convidados o ajuda em ambas as tarefas. Nomes como Dominguinhos, Claudionor Germano, Silvério Pessoa, Ná Ozetti, Geraldo Azevedo e Spock.
Vale destacar o belíssimo encarte deste que é o sétimo CD da carreira de Nóbrega. São 60 páginas onde encontramos, entre outras preciosidades, biografias de cerca de 100 nomes de destaque na história do frevo, glossário de passos, fotos do acervo de Pierre Verger, um ensaio fotográfico de Walter Carvalho e um texto do próprio autor. Além de fotos das gravações, letras das músicas e ficha técnica.
Nóbrega não encara o frevo como um gênero estático. Inova na parte instrumental, ao escolher naipes inusitados de instrumentos para cada música. E foge do óbvio nas letras, deixando de lado os tradicionais temas ligados ao carnaval. O mesmo vale para a coreografia: o frevo é o ponto de partida que leva a direções várias, exploradas com respeito, mas também sem temer eventuais fundamentalismos.
Multiinstrumentista interpreta diversidade de estilos reunidos sob o gênero e faz sua tradução para o violino.
RENATO L
DA EQUIPE DO DIARIO
O título do novo disco de Antônio Nóbrega entrega de imediato o seu conteúdo: Nove de frevereiro - volume II é o segundo CD do projeto idealizado pelo cantor, compositor, dançarino e instrumentista para homenagear o centenário do frevo, a ser comemorado ano que vem. É que, segundo os pesquisadores, o termo apareceu pela primeira vez na imprensa em 9 de fevereiro de 1907, em um artigo do Jornal Pequeno de Recife.
Nóbrega gravou o novo disco (selo Brincante) entre junho e julho em estúdios espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. A empreitada demandou um criterioso trabalho de pesquisa e - detalhe curioso - uma viagem à Bulgária para uma série de aulas com a violinista Eugênia Popova. Foi a solução encontrada por ele para reforçar sua técnica e, assim, driblar as dificuldades de traduzir os frevos para um instrumento (o violino) pouco usual nesse gênero.
Nove de frevereiro explora todo o leque de estilos reunidos sob o rótulo frevo. As composições instrumentais revezam-se com faixas onde Nóbregausa seus dotes vocais. Ele também reserva espaço tanto para o resgate de clássicos quase esquecidos como para as inéditas de sua autoria. Um respeitável time de convidados o ajuda em ambas as tarefas. Nomes como Dominguinhos, Claudionor Germano, Silvério Pessoa, Ná Ozetti, Geraldo Azevedo e Spock.
Vale destacar o belíssimo encarte deste que é o sétimo CD da carreira de Nóbrega. São 60 páginas onde encontramos, entre outras preciosidades, biografias de cerca de 100 nomes de destaque na história do frevo, glossário de passos, fotos do acervo de Pierre Verger, um ensaio fotográfico de Walter Carvalho e um texto do próprio autor. Além de fotos das gravações, letras das músicas e ficha técnica.
Nóbrega não encara o frevo como um gênero estático. Inova na parte instrumental, ao escolher naipes inusitados de instrumentos para cada música. E foge do óbvio nas letras, deixando de lado os tradicionais temas ligados ao carnaval. O mesmo vale para a coreografia: o frevo é o ponto de partida que leva a direções várias, exploradas com respeito, mas também sem temer eventuais fundamentalismos.
Link: Nove de Frevereiro Vol. II (2007)
01 - Fervo
02 - Clovinho no Frevo
03 - Festim
04 - Galo de Ouro
05 - Segura no Meu Braço
06 - Brincando com Clarineta
07 - Por Quem os Blocos Cantam
08 - Pra Vocês Foliões
09 - Avenida Brasil
10 - Tirando a Casaca
11 - Saudosos Foliões/Alegre Bando (Pot Pourri)
12 - Canhão 75
13 - Duas Épocas
14 - Florilégio
15 - Corisco
16 - Melodia Sentimental
3 comentários:
Parabéns pelo site. Grande inciativa disponibilizar grandes cds de frevo. Sou cearense mas amo o Pernambuco de Coração.
Gostaria de encontrar o cd Asas do Frevo de J. Michiles (2007) e o Frevo do Mundo (2008).
Obrigado.
Vicente Neto
Valeu por ter linkado o blog da Musica Recife, vlw mesmo, eu já tinha linkado vc, um abraço.
O blog continua show de frevo!
Antônio Nobrega é mais um orgulho nosso, é de Pernambuco.
Bom carnavaL pra vc!
http://recifemusica.blogspot.com
O link que vc colocou ta com caracteres a mais, ajeita lá...
Abraço!
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